Você tem vivido na virtude da vigilância?
23 outubro 2012
Diante da correria diária, trabalho, serviços, estudos e outras
atividades que fazem parte de nossas vidas, ficam às vezes impossíveis
ou esquecidos nosso momento de intimidade com o Senhor.
“Intimidade”, aqui, não quero que você entenda somente como ouvir uma música religiosa, fazer leitura bíblica, etc. Mas sim, viver a regra beneditina que consiste no rezar e trabalhar. Pois o Senhor nos diz: “felizes os empregados que o senhor encontrar acordados quando chegar”. Esse “manter-se acordado” estende-se ao serviço, seja na sua Paróquia, na comunidade dentro da sua pastoral ou ministério. Servir e trabalhar naquilo para o qual o Senhor nos chamou.
Você já descobriu o seu lugar na Paróquia, na comunidade? É fundamental que você saiba qual o seu lugar e função, aí, para que Deus lhe fale ao coração.
O Senhor nos pede que fiquemos com os rins cingidos e as lâmpadas acesas. Como estão os seus rins e os seus olhos espirituais?
A virtude da vigilância é, por si mesma, uma atitude escatológica a aguardar constantemente o retorno do Senhor. Os serviços vigilantes, a representar os membros da comunidade eclesial, são felizes porque o próprio Senhor – por ocasião de Seu advento – fará a função de servo, cingindo-os e colocando-os à mesa.
A vigilância escatológica é a virtude de quem aguarda o fato derradeiro. Por isso, o Filho do Homem que há de vir sobre as nuvens dos céus (cf. Dn 7,13), por ocasião da parusia, assemelha-se ao ladrão que não avisa a hora do assalto.
A vigilância supõe e exige um estado constante de preparação para o juízo escatológico, colocando os fiéis de Cristo em estado permanente de crise, de modo especial, aqueles que têm a missão de anunciar o Reino à semelhança do administrador fiel e prudente. Neste caso, a escatologia possui uma dimensão presente e eclesial, pois o juízo definitivo supõe a avaliação das atividades atuais dos fiéis, mediante as penas impostas pelo Senhor.
A provação dos últimos tempos acentua a responsabilidade histórica do cristão, sobremaneira agradecido pelos bens messiânicos: a quem muito se deu e foi confiado, muito será pedido e reclamado.
Por tudo quanto dissemos, o importante é não se desviar, não se distrair. É manter-se sempre alerta, acordado, e esperar pela segunda vinda gloriosa do Nosso Senhor Jesus Cristo.
Feliz é você se assim estiver procedendo! Porque o próprio Senhor passando lhe servirá, como fez na Última Ceia com os seus apóstolos.
Padre Bantu Mendonça
“Intimidade”, aqui, não quero que você entenda somente como ouvir uma música religiosa, fazer leitura bíblica, etc. Mas sim, viver a regra beneditina que consiste no rezar e trabalhar. Pois o Senhor nos diz: “felizes os empregados que o senhor encontrar acordados quando chegar”. Esse “manter-se acordado” estende-se ao serviço, seja na sua Paróquia, na comunidade dentro da sua pastoral ou ministério. Servir e trabalhar naquilo para o qual o Senhor nos chamou.
Você já descobriu o seu lugar na Paróquia, na comunidade? É fundamental que você saiba qual o seu lugar e função, aí, para que Deus lhe fale ao coração.
O Senhor nos pede que fiquemos com os rins cingidos e as lâmpadas acesas. Como estão os seus rins e os seus olhos espirituais?
A virtude da vigilância é, por si mesma, uma atitude escatológica a aguardar constantemente o retorno do Senhor. Os serviços vigilantes, a representar os membros da comunidade eclesial, são felizes porque o próprio Senhor – por ocasião de Seu advento – fará a função de servo, cingindo-os e colocando-os à mesa.
A vigilância escatológica é a virtude de quem aguarda o fato derradeiro. Por isso, o Filho do Homem que há de vir sobre as nuvens dos céus (cf. Dn 7,13), por ocasião da parusia, assemelha-se ao ladrão que não avisa a hora do assalto.
A vigilância supõe e exige um estado constante de preparação para o juízo escatológico, colocando os fiéis de Cristo em estado permanente de crise, de modo especial, aqueles que têm a missão de anunciar o Reino à semelhança do administrador fiel e prudente. Neste caso, a escatologia possui uma dimensão presente e eclesial, pois o juízo definitivo supõe a avaliação das atividades atuais dos fiéis, mediante as penas impostas pelo Senhor.
A provação dos últimos tempos acentua a responsabilidade histórica do cristão, sobremaneira agradecido pelos bens messiânicos: a quem muito se deu e foi confiado, muito será pedido e reclamado.
Por tudo quanto dissemos, o importante é não se desviar, não se distrair. É manter-se sempre alerta, acordado, e esperar pela segunda vinda gloriosa do Nosso Senhor Jesus Cristo.
Feliz é você se assim estiver procedendo! Porque o próprio Senhor passando lhe servirá, como fez na Última Ceia com os seus apóstolos.
Padre Bantu Mendonça